Biópsia e citologia das amostras

A espera pelo resultado de uma biópsia e um possível diagnóstico de câncer pode ser muito estressante. Mas entender o processo dos exames realizados para diagnosticar e estadiar a doença pode ajudar a compreender os resultados e como eles influenciam na escolha do tratamento. Além, de ajudá-lo a poder discutir com seu médico sobre as melhores opções terapêuticas para seu caso.

Na maior parte do processo de análise das amostras da biópsia o paciente não tem contato nem conhecimento. Entretanto, você terá a chance de saber e fazer perguntas para o seu médico e equipe. Você terá a possibilidade de saber o que todos os profissionais envolvidos fazem. Por outro lado, é muito raro que um paciente encontre e conheça um patologista ou ainda outros profissionais que trabalham no laboratório de análise patológica.

Como o câncer é diagnosticado?

O diagnóstico de câncer é quase sempre realizado por um especialista, que analisa as amostras de células ou de tecidos ao microscópio. Em alguns casos, testes laboratoriais como DNA e RNA, ajudarão a dizer se o câncer está (ou não) presente. Esses testes também podem ajudar na escolha das melhores opções de tratamento.

Análises das células e tecidos podem evidenciar muitos outros tipos de doenças e não só o câncer. Por exemplo, se os médicos não têm certeza de que um nódulo é cancerígeno, eles podem processar a amostra para determinar se é câncer ou eventualmente outra enfermidade como um cisto, uma infecção ou outras alterações que podem provocar o aparecimento de lesões que possam ser parecidas com um tumor cancerígeno.

O processo realizado para esse fim se denomina Biópsia.
A amostra de tecido é chamada Espécime de biópsia.
O exame é denominado Exame anatomopatológico.

Nódulos que aparentam ser câncer podem ser diagnosticados por exames de imagem ou através de um exame clínico. Entretanto, nem todos os nódulos são cancerígenos.

Tipos de biópsia

A biópsia pode ser feita de células de praticamente qualquer parte do corpo. Como as amostras são coletadas, depende da localização do tumor e o tipo de neoplasia. Por exemplo, as técnicas utilizadas para biópsias de pele são muito diferentes daquelas feitas para biópsias cerebrais.

Alguns tipos de biópsias removem o órgão inteiro, essas são realizadas apenas por cirurgiões. Outros tipos podem retirar amostras do tumor através de uma agulha fina ou por meio de um endoscópio. Essas biópsias podem ser feitas por cirurgiões, mas também podem ser feitas por clínicos.

Os tipos de biópsias comumente usadas para o diagnóstico do câncer são:

  • Punção aspirativa por agulha fina.  A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) utiliza uma agulha muito fina e uma seringa para retirar uma pequena quantidade de material do tumor. Em caso do tumor se encontrar em camadas mais profundas, a agulha pode ser guiada por um exame de imagem, por exemplo, ultrassom ou tomografia computadorizada. As principais vantagens da PAAF são não requerer uma incisão, e em alguns casos, ser possível fazer o diagnóstico no mesmo dia. A principal desvantagem é que, a agulha não pode remover a suficiente quantidade de tecido para um diagnóstico definitivo. Embora a PAAF seja um tipo de biópsia, também é considerada um exame citológico.
  • Core biopsy. Biópsia por agulha grossa, biópsia de fragmento com agulha (BFA) ou core biopsy utiliza agulhas que são de tamanho e calibre um pouco maiores do que as utilizadas na PAAF. Com elas podem ser retiradas amostras cilíndricas de tecido de 0,6 cm de diâmetro por 1,2 cm de comprimento.  A core biopsy é feita de forma ambulatorial com anestesia local.  Como na PAAF, a core biopsy pode tirar amostras de nódulos que foram diagnosticados no exame clínico ou em exames de imagem. O processamento das amostras da core biópsia normalmente demoram mais do que o processamento de biópsias por agulha fina.
  • Biópsia excisional ou incisional. Na biópsia excisional um cirurgião realiza um corte na pele para remover todo o tumor, na biópsia incisional é feito um corte e retirado um fragmento do tumor. O procedimento e realizado sob anestesia local ou regional. Se o tumor se encontra alojado no interior do tórax ou do abdome, o procedimento é feito sob anestesia geral.
  • Biópsia endoscópica. Um endoscópio é um tubo flexível com uma câmera na ponta que permite observar o interior do corpo. Amostras de tecidos também pode ser retiradas através do endoscópio para o diagnóstico de câncer. Diferentes tipos de endoscópios são usados ​​para observar diferentes partes do corpo. Por exemplo, um tipo de endoscópio é usado para observar o interior do nariz, seios nasais e garganta (rinoscópio). Outro tipo de endoscópio é usado para olhar a parte superior do trato digestivo: esôfago, estômago e primeira parte do intestino (endoscópio). Outro para observar a parte interna da traqueia e brônquios (broncoscópio). Outro para ver a parte interna do intestino grosso (colonoscópio).
  • Laparoscopia, toracoscopia e mediastinoscopia. A laparoscopia é muito parecida com a endoscopia, mas usa um aparelho um pouco diferente para observar dentro do abdome e retirar amostras de tecido. Primeiro deve ser feita uma pequena incisão no abdome, em seguida, o laparoscópio é passado através dessa abertura para ver o interior. Os procedimentos para observar dentro do tórax são chamados de mediastinoscopia e toracoscopia.
  • Laparotomia e toracotomia. A laparotomia é um tipo de cirurgia que consiste em realizar uma incisão no abdome. É geralmente um corte vertical de cima para baixo. Está indicada quando uma área suspeita que não pode ser diagnosticada por meio de exames menos invasivos (como uma biópsia por agulha ou laparoscopia). Durante a laparotomia, também pode ser coletada uma amostra de biópsia e o cirurgião pode observar diretamente o tamanho e a localização da lesão. Tecidos próximos também podem ser examinados. O procedimento é realizado sob anestesia geral. O procedimento realizado no tórax é denominado toracotomia.
  • Biópsias de pele. Há muitas maneiras de fazer uma biópsia da pele. Os médicos escolhem a mais adequada para o tipo de tumor suspeito. A biópsia shave remove as camadas externas da pele e é indicada para alguns tipos de câncer basocelulares ou câncer de pele espinocelular, mas não são recomendados para lesões suspeitas de melanoma. A biópsia por punção ou excisional remove as camadas mais profundas da pele e pode ser usada para verificar a profundidade do melanoma na pele, um fator importante na determinação do tratamento para esse tipo de câncer.
  • Biópsia do linfonodo sentinela. O mapeamento dos linfonodos ajuda o cirurgião a saber quais gânglios linfáticos devem ser removidos na biópsia. A biópsia do linfonodo sentinela se tornou uma forma comum para diagnosticar se o câncer (especialmente o melanoma ou o câncer de mama) se disseminou para os linfonodos. Esse procedimento pode ajudar a determinar se os linfonodos que drenam a linfa do local onde a neoplasia começou foram acometidos pela doença. Se o câncer se disseminou, esses linfonodos são geralmente os primeiros locais para onde a doença se espalha. Por isso, esses linfonodos são denominados linfonodos sentinelas. Para diagnosticar o linfonodo sentinela, o médico injeta uma pequena quantidade de material radioativo. Posteriormente é injetada uma pequena quantidade de corante azul inofensivo para o organismo, no local onde está localizado o câncer. Após aproximadamente uma hora, o cirurgião faz uma pequena incisão na região do linfonodo que foi encontrado previamente com o teste radioativo. Esses linfonodos são então analisados para diagnosticar qual deles ficou azul ou se tornou radioativo. Quando o linfonodo sentinela é encontrado, ele é removido (biópsia excisional) e é analisado ao microscópio. Se o linfonodo sentinela não contém células cancerígenas, não é necessário remover mais linfonodos porque é muito improvável que o câncer tenha se espalhado além deste ponto. Se células cancerígenas são diagnosticadas no linfonodo sentinela, o restante dos linfonodos dessa área são removidos e analisados. Isto é denominado dissecção linfonodal.

Tipos de citologia

O diagnóstico de doenças pela análise das células individuais e pequenos grupos de células é denominado citologia ou citopatologia. É uma parte importante do diagnóstico de alguns tipos de câncer.

Em comparação com a biópsia do tecido, uma amostra de citologia geralmente:

  • É mais fácil de se obter.
  • É menos desconfortável para o paciente.
  • É menos provável de apresentar complicações.
  • Os custos são menores.

A desvantagem é que, em alguns casos, o resultado da biópsia de tecido é mais precisa, no entanto, em muitos casos, a amostra citológica pode ser bastante precisa.

Os exames citológicos podem ser usados para diagnóstico ou rastreamento:

  • Um exame de diagnóstico só é utilizado em pacientes que apresentam sinais, sintomas ou alguma outra razão para suspeitar que uma determinada doença (como o câncer) possa estar presente.  Um exame de diagnóstico classifica a doença (se presente) de forma precisa.
  • Um exame de rastreamento é usado para encontrar pessoas que possam ter uma determinada doença, mesmo antes de desenvolver quaisquer sintomas. Espera-se que um exame de rastreamento possa encontrar quase todas as pessoas que são propensas a ter alguma doença, mas nem sempre serve para provar que a doença está presente.

Muitas vezes, um exame de diagnóstico é realizado, se o teste de rastreamento for positivo (isto é, se algo for encontrado no teste de triagem). Alguns exames de citologia, como o exame de Papanicolaou são usados principalmente para rastreamento, enquanto outros podem identificar com precisão os cânceres. Quando a citologia mostra câncer, muitas vezes, uma biópsia é também realizada para se ter certeza de qualquer achado anormal antes do tratamento ser iniciado.

Punção aspirativa por agulha fina

A punção por agulha fina (PAAF) é considerada, às vezes, um exame de citologia e algumas vezes é considerada uma biópsia.

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Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/07/2015, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/

Ultrassom

Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de alta frequência, que quando batem em órgãos e tecidos produzem ecos. Esses ecos são convertidos em imagens, em tempo real, de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo, que podem ser observados na tela do computador.

O ultrassom é muito bom para mostrar imagens de algumas doenças de tecidos moles que não aparecem de forma adequada numa radiografia. O ultrassom também pode distinguir cistos cheios de líquido e tumores sólidos, porque eles produzem diferentes padrões de eco.

As imagens obtidas no ultrassom não são tão detalhadas como na tomografia computadorizada e na ressonância magnética. O ultrassom não pode distinguir um tumor benigno de uma doença cancerígena. A sua utilização também está limitada a algumas partes do corpo, porque as ondas sonoras não podem atravessar o osso e nem cavidades com ar, por exemplo, os pulmões.

Os médicos muitas vezes usam o ultrassom para guiar o posicionamento de uma agulha de biópsia.

Para alguns tipos de exames de ultrassom, o transdutor (dispositivo portátil que produz ondas sonoras e detecta ecos) é manipulado sobre a superfície da pele. As ondas sonoras passam através da pele e alcançam os órgãos abaixo dela. Em outros casos, para obter melhores imagens, o médico deve usar um transdutor, que é colocado num orifício natural do corpo, por exemplo, o esôfago, reto ou vagina.

Equipamentos especiais como o eco Doppler podem mostrar como o sangue flui através dos vasos sanguíneos. Isto é útil, porque o fluxo de sangue nos tumores é diferente do que nos tecidos normais. Alguns destes aparelhos emitem imagens coloridas. Ao contrário de outras formas de imagem dos vasos sanguíneos, o eco Doppler colorido não usa agentes de contraste. O Doppler colorido oferece aos médicos a possibilidade de determinar se a doença se espalhou para os vasos sanguíneos, especialmente para o fígado e o pâncreas.

Obtenção da Imagem

Um equipamento de ultrassom tem três componentes principais: um painel de controle, uma tela e um transdutor, que é muito semelhante a um microfone ou um mouse de computador. O transdutor emite ondas sonoras e captura os ecos de volta. O radiologista move o transdutor sobre a parte do corpo a ser estudada. O computador analisa os sinais e faz com que uma imagem apareça no visor.

A forma e intensidade dos ecos dependem da densidade do tecido. Por exemplo, a maioria das ondas sonoras atravessa um cisto cheio de líquido enviando de volta alguns ecos fracos, que formam a imagem preta vista no monitor. No entanto, quando as ondas batem contra um tumor sólido, criam um padrão de ecos que o computador mostra com uma cor mais clara.

Como se preparar para o Exame

Normalmente, não é necessária nenhuma preparação; no entanto, isso dependerá da área a ser estudada. Entretanto, o paciente receberá instruções sobre qualquer preparo necessário ao exame. Dependendo do órgão a ser avaliado, pode ser necessário não comer, tomar um laxante ou usar um enema. No caso de um ultrassom abdominal, o paciente deverá ingerir uma determinada quantidade de água antes do exame para encher a bexiga. Isto irá criar uma imagem melhor, porque as ondas sonoras viajam bem através do líquido.

Realização do Exame

O ultrassom pode ser feito em um consultório médico, clínica ou hospital. Com o paciente deitado numa maca, o médico colocará um gel sobre a pele onde o transdutor será manipulado. Esse gel lubrifica a pele e ajuda a conduzir as ondas sonoras. O gel é frio e escorregadio. Se uma sonda for usada, será coberta com gel e colocada no interior de algum orifício do corpo. Isso pode causar pressão e desconforto.

Durante o exame, o radiologista move o transdutor enquanto o pressiona firmemente contra a pele. Poderá ser solicitado que o paciente prenda a respiração por alguns segundos. Durante o exame, o paciente poderá sentir uma leve pressão do transdutor, mas não poderá escutar os sons de alta frequência.

Duração do Exame

Um ultrassom geralmente leva de 20 a 30 minutos. A duração depende do tipo de exame e da possível dificuldade em detectar quaisquer alterações nos órgãos em estudo.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

O ultrassom é um procedimento muito seguro e com baixo risco de complicações.

Informações Adicionais

  • O ultrassom não utiliza radiação.
  • Um ultrassom custa muito menos do que uma tomografia ou ressonância magnética.
  • A qualidade dos resultados depende da habilidade do técnico ou médico que opera o transdutor.
  • Em pessoas obesas obter boas imagens é mais complicado.
  • Os novos equipamentos podem oferecer imagens em 3D.

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Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/

Exames de Medicina Nuclear

A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando uma diversidade de radionuclídeos incorporados a compostos específicos, avalia a fisiologia e o metabolismo do corpo, mediante o registro da radioatividade detectada em curvas de atividade em função do tempo, tanto para fins de diagnóstico como para fins terapêuticos.

Ao contrário das técnicas de imagem convencionais como radiografia, tomografia computadorizada, ultrassom ou ressonância magnética, a medicina nuclear tem como base a análise da função dos tecidos e de órgãos

A medicina nuclear não avalia as doenças pelo modo como elas se apresentam do ponto de vista anatômico e estrutural, e sim pela forma como a doença atua do ponto de vista funcional, bioquímico, farmacológico e até molecular.

O radionuclídeo, ligado a um composto farmacológico para ser utilizado como traçador, é denominado radiofármaco, por apresentar afinidades químicas com determinados órgãos do corpo humano e ser útil para transportar a substância radioativa para o órgão ou tecido a ser diagnosticado ou tratado.

Os tecidos do corpo que são afetados por determinadas doenças, como o câncer, podem absorver mais (ou menos) de um radiofármaco do que o tecido normal. Câmeras especiais coletam o padrão de radioatividade do corpo, criando imagens que mostram o percurso do radiofármaco e o local onde se acumula. Estes exames podem evidenciar problemas em órgãos internos melhor do que as imagens obtidas com raios X convencionais.

Os exames comumente utilizados em medicina nuclear são:

  • Cintilografia óssea.
  • Gamagrafia com gálio.
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan).
  • Gamagrafia de tireoide.

Obtenção da Imagem

Os radionuclídeos mais comumente usados são:

  • Gálio 67 – Utilizado para detectar câncer em certos órgãos. Também pode ser usado para uma varredura do corpo inteiro.
  • Tecnécio 99 – É usado em exames de corpo inteiro, especialmente na cintilografia óssea, um exame para detectar a disseminação do câncer.
  • Tálio 201 – Frequentemente utilizado no estudo de doenças cardíacas. Pode ser utilizado para detectar alguns tipos de câncer.
  • Iodo 123 ou Iodo 131 – São utilizados no diagnóstico e no tratamento do câncer de tireoide.

Tomografia por emissão de pósitrons (PET Scan) – É um exame que mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada e ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.

Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando ponto a ponto a concentração do radiofármaco no organismo.

O PET scan permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos. Raramente é usado para pacientes com câncer do colo de útero em estágio inicial, mas pode ser usado para detectar a doença mais avançada.

Alguns aparelhos combinam PET com a tomografia computadorizada, fornecendo informações mais detalhadas sobre qualquer aumento na atividade celular, o que ajuda na localização de tumores. No entanto, a exposição do paciente à radiação é maior.

Utilização de anticorpos monoclonais em medicina nuclear – O anticorpo monoclonal é um tipo especial de anticorpo produzido em laboratório. Ele é desenhado para aderir às substâncias que são encontradas apenas na superfície de células cancerosas. Uma substância radioativa pode ligar-se ao anticorpo monoclonal, que é então administrado por via venosa. Ele viaja através da corrente sanguínea até atingir o tumor e se adere a ele. Isso faz com que o tumor se “ilumine”, quando visto através de um aparelho especial. Exemplos de exames com anticorpos monoclonais são ProstaScint® para câncer de próstata, OncoScint® para câncer de ovário e CEA-Scan® para câncer de cólon.

Como se preparar para o Exame

O preparo para um exame de medicina nuclear depende do tipo de exame e do tecido a ser estudado. Alguns exames exigem que o paciente faça jejum de 2h a 12 h antes do exame. Para outros, o paciente terá que tomar um laxante ou enema.

O material radioativo pode ser administrado por via oral, por via intravenosa ou ser inalado na forma de gás (embora isto seja raro). A administração poderá ser de alguns minutos a várias horas antes do exame. Por exemplo, numa gamagrafia óssea, o marcador é administrado aproximadamente 2 horas antes do início do estudo. Para gamagrafias com gálio, a marcador é administrado alguns dias antes do exame.

Realização do Exame

Na maioria dos casos, um exame de medicina nuclear é realizado como um procedimento ambulatorial. Por causa dos materiais e equipamentos especiais necessários, estes exames são geralmente realizados no departamento de radiologia e medicina nuclear de um hospital.

Durante a obtenção das imagens, o paciente precisará tirar quaisquer joias ou objetos metálicos que possam interferir com o resultado do exame.

O exame não provoca dor. No entanto, você pode se sentir desconfortável depois de ficar deitado na mesa de exame por um longo tempo.

Duração do Exame

Um exame de medicina nuclear demora cerca de 30 a 60 minutos, mais o tempo de espera após a administração do material radioativo. Para exames ósseos, o material leva 2 a 3 horas para ser absorvido e o exame cerca de 1h. Gamagrafias com gálio levam vários dias entre a injeção e o exame propriamente dito. Os resultados dos exames de medicina nuclear estão geralmente disponíveis em alguns dias.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

Em geral, os exames de medicina nuclear são seguros. As doses de radiação são muito pequenas e os radionuclídeos oferecem baixo risco de toxicidade para provocar uma reação alérgica. Embora raro, alguns pacientes podem sentir dor e apresentar inchaço no local onde o material é injetado.

Informações Adicionais

  • A exposição à radiação provêm dos radiofármacos.
  • O material radioativo no corpo perderá a radioatividade naturalmente em curto espaço de tempo.
  • O material radioativo também é eliminado pela urina e fezes.
  • É importante conversar com o médico sobre ter relações sexuais ou estar perto de crianças ou de mulheres grávidas após a realização dos exames.
  • O paciente será orientado a beber muita água para eliminar o material radioativo.
  • Os exames de medicina nuclear não são recomendados a mulheres grávidas.
  • Mulheres que estejam amamentando, devem informar seu médico. Pode ser recomendado o descarte do leite materno até que o radionuclídeo seja totalmente eliminado do corpo.

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Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/

Mamografia

A mamografia, também denominada mamograma ou mamografia digital, é um raios X das mamas. O rastreamento mamográfico é realizado para verificar se existem sinais de doença na mama na ausência de sintomas ou alterações da mama. A mamografia pode detectar câncer em seus estágios iniciais, antes mesmo que um nódulo possa ser sentido à palpação, e quando o tratamento pode ser mais bem sucedido. Nas mamografias de rastreamento geralmente são obtidas imagens de cada mama em dois ângulos diferentes.

A mamografia também é usada para determinar qualquer alteração em relação a exames de rotina ou de rastreamento anteriores. Neste caso, a mamografia é considerada diagnóstica e pode incluir a obtenção de imagens adicionais.

A mamografia pode não demonstrar que uma área anormal é câncer, mas fornece informações sobre se serão necessários outros exames. Os principais tipos de alterações de mama encontrados na mamografia são calcificações, nódulos e massas.

Calcificações são depósitos minerais minúsculos dentro do tecido mamário, que aparecem como pequenas manchas brancas e podem (ou não) ser causados pelo câncer.

Outra alteração importante observadas na mamografia é a presença de massas que podem (ou não) conter calcificações. Essas massas podem ser cistos, tumores sólidos benignos, mas também pode se tratar de lesões neoplásicas. De qualquer forma essa massa deve ser biopsiada para um diagnóstico definitivo.

É muito importante levar os exames anteriores, para que o radiologista possa comparar as imagens obtidas com as anteriores, de modo a confirmar se algum tipo de lesão já existia (ou não) anteriormente.

Obtenção da Imagem

A mamografia utiliza um equipamento projetado apenas para examinar o tecido mamário, que emite radiação em doses mais baixas do que uma radiografia convencional. Como essa radiação não atravessa facilmente o tecido, esse equipamento utiliza um sistema com duas placas para comprimir a mama, de modo que o tecido seja distribuído e se obtenha a imagem usando menos radiação.

A mamografia digital é como uma mamografia convencional, onde os raios X são usados ​​para criar uma imagem da mama. A diferença está na forma de obtenção e armazenamento da imagem. Na mamografia convencional as imagens são impressas em filmes radiográficos. Enquanto que as imagens digitais são gravadas e armazenadas em arquivos no computador. Após o exame, o radiologista analisa as imagens direto na tela do computador, onde pode ajustar o tamanho, brilho ou contraste para visualizar com maior nitidez determinadas áreas. As imagens digitais também podem ser enviadas eletronicamente para o médico.

Mamografias digitais estão cada vez mais disponíveis. No entanto, as mulheres não devem deixar de realizar mamografias convencionais, na indisponibilidade de uma mamografia digital.

Como se preparar para o Exame

O melhor momento para agendar uma mamografia é uma semana após a menstruação, quando as mamas tendem a estar menos sensíveis.

Não é necessário qualquer preparo especial para a realização do exame. No entanto, no dia da mamografia, não se deve usar desodorante, perfume, talco, pomadas nas axilas ou nas mamas, pois podem interferir com a imagem.

Realização do Exame

A mamografia é um exame ambulatorial. Será solicitado que a paciente tire a roupa da cintura para cima e também qualquer objeto metálico, como brincos ou colares. Durante a realização do exame a paciente permanecerá em pé e o equipamento se adaptará a sua altura. O técnico de radiologia posicionará a mama em uma plataforma e o equipamento comprimirá a mama com uma placa de plástico ajustável, para a obtenção da imagem. A compressão é desconfortável, mas rápida e tolerável. A paciente deve segurar a respiração no momento do disparo dos raios X, em seguida a pressão na mama é imediatamente liberada.

A mamografia geralmente envolve duas incidências de cada mama, uma antero-posterior e a outra latero-lateral. Em pacientes com próteses mamárias é utilizada uma técnica específica para observar toda a mama.

Duração do Exame

A mamografia de rotina dura aproximadamente 15 a 30 minutos. A mamografia diagnóstica leva cerca de 30 a 45 minutos.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

A mamografia utiliza baixas doses de radiação e é segura. O baixo risco da exposição às radiações, durante uma mamografia, para provocar câncer é largamente compensado pelos benefícios da detecção precoce do câncer de mama.

Para algumas mulheres, as mamografias poderão ser dolorosas; no entanto, para a maioria a compressão causa um incomodo passageiro, que pode ser tolerado.

Existem relatos de ruptura da prótese mamária durante a mamografia, embora estes casos sejam raros. Pacientes com implantes mamários, devem informar o técnico antes da realização do exame.

Informações Adicionais

  • As mamografias por si só não permitem o diagnóstico de todos os tipos de câncer de mama. Por esta razão, a paciente deve sempre consular um mastologista, que fará o exame clínico das mamas. Também é muito importante que a mulher conheça suas mamas e comunique quaisquer alterações que perceber a seu médico.
  • Um resultado de mamografia negativo (sem sinais de nódulos ou calcificações) nem sempre significa que não há câncer ou que o câncer não vai se desenvolver mais tarde.
  • A necessidade de uma biópsia não significa que você tem câncer. Na verdade, menos de 1 em cada 10 mulheres que precisam repetir o exame, tem câncer.

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Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/

Exames Radiológicos

Os exames de raios X ou radiografias fornecem imagens dos ossos e certos órgãos e tecidos. As radiografias são muito boas para detectar problemas ósseos. A radiografia é um exame rápido, fácil de ser realizado e mais barato do que outros exames de imagem.

Alguns exames de raios X podem ser realizados usando contraste. Por exemplo, uma série radiográfica gastrintestinal inferior, geralmente chamado de enema opaco, são radiografias tiradas após o intestino ser preenchido com sulfato de bário. A urografia excretora usa um meio de contraste para examinar a estrutura e funcionamento do trato urinário (ureteres, bexiga e rins). A tabela abaixo mostra outros exemplos de exames realizados com contraste.

 

ExamesÓrgãoAdministração do Contraste
Angiografia, arteriografiaArtérias de todo o corpo, incluindo as do cérebro, pulmões e rinsCateter na artéria
Pielograma intravenosoTrato urinário (rins, ureteres, bexiga)Injeção na veia (IV)
Serie radiográfica do trato gastrointestinal inferior, enema de bário, enema de bário de duplo contraste, enema de bário com contraste de arColón, retoEnema
Serie radiográfica do trato gastrointestinal superior, esofagografía, estudo radiológico do transito intestinalEsôfago, estomago, intestino delgadoBoca
VenografiaVeias de todo o corpo geralmente na pernaCateter na veia

 

Atualmente, muitos exames de imagem que utilizaram contraste para o diagnóstico estão sendo substituídos por outros métodos, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

Obtenção da Imagem

Um tubo especial dentro do aparelho de raios-X emite um feixe de radiação controlado. Os tecidos do corpo absorvem ou bloqueiam a radiação em diferentes graus. O tecido denso como do osso bloqueia a maior parte da radiação, mas os tecidos moles, como a gordura ou músculo, bloqueiam menos radiação. Após atravessar o corpo, o feixe incide sobre uma placa com um filme, onde projeta uma espécie de sombra. Os tecidos que bloqueiam quantidades elevadas de radiação, como ossos, aparecem como áreas brancas. Os tecidos moles que bloqueiam menos radiação aparecem em tons de cinza e os órgãos que são principalmente preenchidos com ar, como os pulmões, aparecem normalmente na cor preta. Os tumores são geralmente mais densos do que o tecido circundante, de modo que muitas vezes podem ser vistos com tons mais claros de cinza.

Os exames contrastados fornecem algumas informações adicionais, que não são obtidas em radiografias convencionais. No exame contrastado, o paciente recebe uma dose de material de contraste que circunda, destaca ou preenche partes de corpo para aparecer mais claramente na radiografia. O material de contraste pode ser administrado por via oral, como um enema, na forma de injeção (na veia), ou através de um cateter.

Como se preparar para o Exame

Não é necessário nenhum preparo especial antes da realização de uma radiografia.

A preparação para um estudo com contraste depende do tipo de exame. Ao agendar o exame, o paciente receberá todas as instruções necessárias para isso.

Realização do Exame

As radiografias são feitas por um técnico em radiologia, que solicitará que o paciente retire todos os objetos metálicos que possam interferir com a imagem.

Dependendo da região do corpo a ser radiografada, o exame pode ser realizado deitado, em pé ou sentado. O tempo de exposição aos raios X é rápido, questão de segundos. No momento do disparo do feixe de radiação, o técnico solicitará que o paciente prenda a respiração.

A radiografia de tórax é geralmente feita em duas incidências (antero-posterior e latero-lateral). Para radiografias abdominais o paciente ficará deitado sobre e mesa de exame.

Duração do Exame

  • Radiografia – 5 a 10 minutos.
  • Angiografia – 1 a 3 horas.
  • Urografia excretora – 1 hora.
  • Série gastrointestinal inferior – 30 a 45 minutos.
  • Série gastrintestinal superior – 30 minutos a 6 horas, dependendo da área em estudo.
  • Venografia – 30 a 90 minutos.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

Em radiografias convencionais, os problemas são raros e pouco prováveis de acontecer.

Informações Adicionais

  • Antes de se submeter a qualquer um destes exames, informe seu médico se você está grávida ou amamentando.
  • Os raios X expõem o corpo à radiação, mas os equipamentos modernos utilizam doses menores de radiação.
  • A radiografia digital, uma técnica mais moderna, cria imagens direto na tela do computador, em vez do filme habitual. As imagens podem ser ajustadas e contrastadas para melhor observação além de poderem ser enviadas a outros computadores em outros centros médicos ou hospitais.

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Ressonância Nuclear Magnética

Assim como na tomografia computadorizada, na ressonância magnética (RM) ou ressonância magnética nuclear (RMN) são criadas imagens transversais dos órgãos internos. Entretanto, a RM utiliza poderosos ímãs em vez de radiação para formar as imagens. Uma ressonância magnética pode ter cortes transversais que podem ser vistos de vários ângulos, por exemplo, de frente, de lado ou de cima. A ressonância magnética cria imagens de partes moles do corpo, que são, difíceis de serem observadas utilizando outros exames de imagem.

A RM é útil para diagnosticar e localizar alguns tipos de câncer e diferenciar se é benigno ou maligno. Uma ressonância magnética com contraste é a melhor maneira de visualizar os tumores cerebrais. A ressonância magnética também pode ser usada para procurar sinais de disseminação da doença. Imagens de ressonância magnética também ajudam no planejamento do tratamento, seja cirúrgico ou radioterápico.

Alguns equipamentos de ressonância magnética dispõe de bobinas específicas para a realização de ressonância das mamas. A RM de mama é recomendada junto com a mamografia para diagnóstico do câncer de mama em mulheres com alto risco da doença. Atualmente a RM não é utilizada de forma isolada para detecção de câncer de mama em estágios iniciais. A RM de mama também pode ser realizada em mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, para determinar com mais precisão o tamanho do tumor e a existência (ou não) de outros tumores na mama.

Obtenção da Imagem

Um scanner de ressonância magnética é um cilindro ou tubo contendo um poderoso ímã que pesa algumas toneladas. Quando deitado na mesa no interior do tubo, o paciente é envolvido por um poderoso campo magnético. A força magnética faz com que o núcleo dos átomos de hidrogênio de seu corpo fiquem alinhados em uma direção. Uma vez que os átomos estejam alinhados, o equipamento emite um feixe de ondas de radiofrequência. Essas ondas fazem com que o núcleo de hidrogênio mude de direção. Quando eles retornam à sua posição original, emitem determinados sinais que são detectados pelo scanner. Os núcleos de hidrogênio dos tecidos do corpo mudam de direção de maneiras diferentes. Um programa de computador capta os sinais dessas alterações, construindo uma imagem em preto e branco.

Na RM também podem ser administrados materiais de contraste intravenosos para melhorar a qualidade da imagem. Uma vez absorvido pelo organismo, estes agentes aceleram a velocidade com que os tecidos respondem às ondas magnéticas e de radiofrequência, como resultado, as imagens obtidas são mais nítidas e claras.

Como se preparar para o Exame

Normalmente, não é necessária preparação ou dieta especial antes da realização do exame. Entretanto, o paciente deve seguir as orientações recebidas no momento em que agendou o exame.

Os pacientes que tem claustrofobia, podem precisar tomar um medicamento para relaxar durante a realização do exame. Apesar do paciente ficar sozinho na sala durante o exame, o técnico estará vendo e ouvindo tudo que acontece dentro da sala de exame. Além disso, o paciente poderá se comunicar com o técnico, a qualquer momento, por meio de um botão de chamada, caso necessite alguma coisa.

Antes do exame, será solicitado que tire toda a roupa e vista um roupão de algodão sem partes metalizas, como zíper. Certifique-se de tirar todos os objetos metálicos, como grampos de cabelo, joias, próteses, brincos e piercings do corpo. Antes do exame o técnico perguntará se você tem algum objeto metálico no corpo.

Pessoas que usam qualquer um dos implantes listados abaixo não devem realizar uma RM, e nem mesmo devem entrar na área de ressonância magnética, salvo se autorizado por um médico radiologista ou técnico. O que inclui:

  • Marca-passo ou desfibrilador implantado.
  • Staples usados em aneurisma cerebral.
  • Implante coclear (ouvido).
  • Espirais metálicas colocadas dentro de vasos sanguíneos.

No caso de pacientes que utilizam objetos metálicos permanentes, como grampos cirúrgicos, parafusos, placas ou stents, articulações artificiais, fragmentos metálicos, tatuagens ou maquiagem definitiva, válvulas cardíacas artificiais, port-a-cath para administração de medicamentos e estimuladores de nervos implantados, informe ao médico ou ao técnico antes da realização do exame.

Em caso de dúvidas, pode ser necessária a realização de uma radiografia antes da ressonância, para verificar se o paciente tem objetos de metal.

Realização do Exame

A ressonância magnética é normalmente realizada de forma ambulatorial em um hospital ou clínica radiológica. Para a realização do exame o paciente deitará sobre uma mesa plana e estreita, onde o técnico poderá colocar cintos e almofadas para que se sinta mais confortável e impedir qualquer movimento durante o procedimento. A mesa, desliza dentro de um cilindro longo e estreito, de modo que a área do corpo a ser examinada fica no meio do cilindro. É possível que o paciente sinta a área em estudo um pouco mais quente, mas é normal e não existem motivos para preocupação.

Durante a realização do exame pode ser solicitado ao paciente prender a respiração ou manter partes do corpo imóveis. O equipamento pode emitir sons altos, quando o ímã é ligado e desligado. Alguns serviços de radiologia oferecem aos pacientes tampões de ouvido ou fones de ouvido com música para evitar que o paciente escute esses sons durante o exame.

Alguns tipos de exames requerem o uso de contraste. Nestes casos, será colocado um cateter intravenoso em uma veia do braço para administração do material, em alguns casos o contraste é administrado por via oral. O material de contraste usado em ressonâncias é o gadolínio, que é diferente do utilizado nas tomografias.

A ressonância magnética da mama utiliza um aparelho especial que realiza apenas este estudo. A paciente ficará dentro do cilindro de bruços, em uma plataforma especialmente projetada para o procedimento. Essa plataforma tem aberturas para permitir examinar as mamas sem compressão.

Duração do Exame

A realização de uma ressonância magnética pode levar de 45 a 60 minutos. Após o exame, poderá ser solicitado ao paciente, aguardar o resultado das imagens, para o caso de serem necessárias mais imagens.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

Para a realização do exame solicita-se ao paciente que retire todos os objetos metálicos que estiver usando, como brincos, relógio, corrente e outros, para evitar qualquer acidente, uma vez que quando o equipamento está em funcionamento é criado um campo magnético.

Algumas pessoas ficam muito ansiosas e podem até entrar em pânico quando se encontram dentro do cilindro de ressonância magnética.

Alguns pacientes podem apresentar reações ao material de contraste que incluem:

  • Náuseas.
  • Dor no local da agulha.
  • Dor de cabeça, poucas horas após o fim do exame.
  • Queda da pressão arterial, resultando em tonturas ou desmaios (raramente).

Informações Adicionais

  • Pessoas acima do peso podem ter dificuldade para deitar dentro do cilindro do equipamento de ressonância magnética.
  • Não existem registros de estudos detalhados quanto à utilização de ressonância magnética durante a gravidez. Entretanto, esse exame não é realizado nas primeiras 12 semanas de gravidez, a menos que exista uma razão médica importante para isso.
  • Evite entrar na sala de exames com cartões de crédito ou outros itens com fitas magnéticas porque o ímã pode apagar as informações armazenadas neles.
  • A RM não expõe o paciente à radiação.

Nem todos os hospitais e centros de diagnóstico por imagem tem equipamentos de RM dedicados ao estudo da mama. É importante que os exames de ressonância magnética para detectar o câncer de mama em mulheres com alto risco sejam realizadas em centros que possam também realizar a biopsia da mama, caso contrário, o exame de imagem deve ser repetido em outro local, no momento da biópsia.

 

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Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada, também denominada de tomografia axial computadorizada (TAC) e tomografia computadorizada (TC) espiral ou helicoidal, mostra um corte ou seção transversal do corpo, onde são visualizados ossos, órgãos e tecidos moles  de forma mais clara  do que em uma radiografia simples. Uma vez que a imagem é gerada no computador, pode ser ampliada para se analisada com mais detalhes, facilitando sua interpretação.

Desde o final dos anos 1970, a tomografia computadorizada tem sido muito útil para ajudar os médicos a diagnosticar o câncer. A tomografia é um exame não invasivo, que mostra a forma, tamanho e localização do tumor, além dos vasos sanguíneos que o alimentam.

Muitas vezes, a tomografia computadorizada é utilizada para guiar o posicionamento da agulha durante uma biópsia. Esse procedimento é chamado de biópsia guiada por tomografia. Também pode ser usada para guiar a agulha para o interior do tumor em alguns tipos de tratamento do câncer, como a ablação por radiofrequência.

Quando comparadas as tomografias iniciais, de um paciente, com as realizadas durante ou após o tratamento, o médico acompanha a resposta do tumor às terapias ou determina se o tumor recidivou após o término do tratamento.

Obtenção da Imagem

De certa maneira uma tomografia computadorizada é similar a uma radiografia convencional. A diferença entre os dois exames é que na radiografia o equipamento emite um amplo feixe de radiação em apenas um único ângulo. Enquanto que na tomografia computadorizada o feixe de radiação é fino e contínuo, o que permite a criação de uma série de imagens em diferentes ângulos. Cada ângulo produz uma visão ligeiramente diferente dos órgãos e tecidos moles. As informações de cada incidência são enviadas a um computador, que calcula a sobreposição das imagens, gerando imagens em tons de cinza em vários cortes pré-determinados de cada região do corpo.

A imagem pode se tornar mais nítida com a utilização de materiais especiais de contraste que podem ser ingeridos por via oral, injetados por via intravenosa ou inseridos através de um enema. Uma vez que os tecidos do corpo absorvam esses materiais, a imagem obtida mostra um maior contraste entre os diferentes tipos de tecidos. Isto permite observar melhor e mais claramente a existência de alguma lesão, como por exemplo, um tumor.

Atualmente, a tomografia computadorizada em espiral é o tipo mais comumente utilizado. Este exame é mais rápido e utiliza menos radiação do que a tomografia convencional. A medida que a tecnologia avança, os novos tomógrafos se tornam mais rápidos e são capazes de criar imagens com cortes cada vez mais finos do corpo.

Ao sobrepor as imagens obtidas, o tomógrafo fornece uma imagem tridimensional (3D), com informações adicionais sobre certos tipos de câncer. Essa imagem 3D pode ser girada na tela do computador permitindo a análise sob diferentes pontos de vista.

Com o avanço da tecnologia, os pesquisadores conseguem reconstruir imagens de tomografia ao que se  denomina endoscopia virtual. Neste procedimento, é possível examinar a superfície interna dos órgãos, como pulmões (broncoscopia virtual) ou cólon (colonoscopia virtual ou colonografia por tomografia computadorizada) sem necessitar o uso de um endoscópio para visualizar o interior do corpo. As imagens podem ser ajustadas tridimensionalmente, permitindo uma visão, em tons de cinza, na tela do computador, muito semelhante à forma como seria se eles estivessem observando o órgão através de uma endoscopia real.

Como se preparar para o Exame

A tomografia computadorizada é normalmente realizada de forma ambulatorial, evitando assim a internação hospitalar.

Em alguns casos, o paciente será orientado para não comer ou beber na véspera do exame. Outras vezes pode ser necessário o uso de um laxante ou enema para limpar o intestino, de modo a que nenhum material possa obstruir a visão do interior do intestino. Dependendo da parte do corpo a ser estudada, o paciente poderá ingerir um contraste ou realizar um enema antes do exame. O meio de contraste também pode ser administrado por via intravenosa.

Antes do exame, o paciente será orientado a trocar sua roupa, por um roupão de algodão, assim como a tirar qualquer objeto que contenha metal, como sutiã, joias, brincos, piercings e cinto, que possam interferir com a imagem. Da mesma maneira, dentaduras, aparelhos auditivos e grampos de cabelo devem ser retirados, pois podem interferir nas imagens geradas.

Além disso, o técnico em radiologia deve ser informado em caso do paciente portar marca-passo, port-a-cath ou outro dispositivo médico implantado. Isso não impede a realização do exame, mas devem ser tomadas as precauções necessárias no momento de fazer a varredura do local.

Realização do Exame

O exame é realizado pelo técnico em radiologia. O tomógrafo tem a forma de um anel, onde o paciente é deitado sob uma mesa que desliza para trás e para a frente dentro desse anel. A medida que a mesa se move no interior da abertura, o tubo de raios X gira dentro do scanner, emitindo múltiplos feixes de radiação em ângulos precisos. Esses feixes passam através do corpo e são captados do outro lado do scanner.

Em caso de ser tomografia de crânio, a cabeça é mantida imóvel em um dispositivo especial.

Durante a realização da tomografia, o paciente permanece sozinho dentro da sala de exame, mas o técnico pode ver, ouvir e falar com o paciente durante todo o procedimento.

A tomografia computadorizada não provoca dor, ,entretanto, pode ser desconfortável permanecer em determinadas posições durante vários minutos. Ainda pode ser solicitado para segurar a respiração por um curto período de tempo, uma vez que o os movimentos respiratórios normais podem alterar a imagem.

Em caso da administração de contraste por via venosa, serão feitas primeiro uma varredura simples, em seguida, outra com o contraste. Ao ser injetado o contraste, o paciente pode ter uma sensação de calor que se espalha pelo corpo, ou algumas vezes, sentir um gosto amargo ou metálico na boca.

Duração do Exame

A realização da tomografia pode levar de 10-30 minutos, dependendo da área a ser investigada e se é necessária a administração de contraste. Geralmente, o maior tempo gasto durante o exame é para o posicionamento do paciente na mesa e para a administração do contraste. Após o estudo, poderá ser solicitado ao paciente que aguarde para que o radiologista confirme a realização (ou não) de imagens complementares.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

Algumas pessoas podem ter reações a meios de contraste. Essas possíveis complicações e efeitos colaterais incluem:

  • Erupção cutânea.
  • Náuseas.
  • Chiado.
  • Falta de ar.
  • Coceira ou inchaço na face, que pode durar até 1h.

Estes sintomas, geralmente, são leves, e, muitas vezes, desaparecem por si só. Entretanto, às vezes eles podem indicar uma reação mais séria que precisa ser tratada. Certifique-se de informar seu médico, o radiologista ou o técnico em radiologia se você notar quaisquer alterações após receber o contraste.

Em casos raros, alguns pacientes podem ter uma reação alérgica, que provoca queda da pressão sanguínea ou dificuldade respiratória, requerendo de tratamento imediato.

Comunique à equipe médica se você já teve uma reação a qualquer meio de contraste, mariscos ou iodo no passado. Isto é importante já que pode colocá-lo em risco de ter uma reação ao contraste utilizado no exame. Se existe risco que o paciente possa ter uma reação alérgica, normalmente se administra uma dose pequena de contraste para comprovar isto. Pacientes que apresentam reação alérgica ao contraste são tratados com antiinflamatórios esteroides

O contraste por via venosa também pode causar problemas renais. Isso é raro, e é mais comum em pessoas cujos rins não funcionam adequadamente. Para saber se existe esse risco normalmente é solicitado um exame de sangue que avalia a função renal.

Informações Adicionais

  • Às vezes a tomografia computadorizada é descrita como um “corte”, no entanto esse termo se refere à descrição das imagens; o exame não é invasivo.
  • A quantidade de radiação que o paciente recebe durante uma tomografia computadorizada é maior que numa radiografia convencional.
  • Pessoas que estão muito acima do peso podem ter dificuldade para passar dentro do anel do tomógrafo.
  • Informe o médico se você tem alguma alergia ou se você é sensível ao iodo, mariscos ou meios de contraste.
  • Informe o médico imediatamente em caso de gravidez ou amamentação.
  • A tomografia computadorizada pode custar até 10 vezes mais do que uma radiografia convencional.

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Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/

Tipos de Exames de Imagem

Os exames de imagem realizados com mais frequência para o diagnóstico e reestadiamento do câncer são:

  • Tomografia Computadorizada.

 

  • Ressonância Magnética.

 

  • Radiografias.

 

  • Mamografia.

 

  • Medicina Nuclear.

 

  • Ultrassom.

Esses exames são descritos separadamente nos próximos tópicos.

 

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O que são exames de imagem?

Um exame de imagem é uma forma de exame que permite que os médicos possam ver o interior do corpo. Estes estudos podem utilizar diferentes formas de energia, como raios X, ondas sonoras, partículas radioativas e campos magnéticos, através do corpo. As mudanças nos padrões de energia produzida pelos tecidos corporais criam uma imagem ou uma fotografia. Estas imagens podem mostrar estruturas normais do corpo e suas funções, bem como anomalias provocadas ​​por doenças como o câncer.

Os exames de imagem são diferentes dos exames endoscópicos, (endoscopia digestiva alta, colonoscopia ou broncoscopia), onde são inseridos tubos flexíveis com luz e lentes ou uma câmera de vídeo, dentro do corpo do paciente. A endoscopia permite ao médico visualizar as partes internas do corpo.

Para que são feitos os exames de imagem?

Os exames de imagem para diagnóstico do câncer podem ser utilizados para:

  • Diagnosticar a doença em estágios iniciais (quando é pequena e não se espalhou), embora a pessoa não apresente sintomas. Quando usados desta forma é chamado de detecção do câncer. A mamografia é um exemplo de um exame de imagem usada ​​para a detecção do câncer.
  • Diagnosticar uma massa ou nódulo (tumor) se uma pessoa tem sintomas. Eles também permitem identificar se os sintomas são causados ​​por um tumor ou alguma outra doença.
  • Identificar se um tumor é suscetível de ser cancerígeno. Isto permite que os médicos decidam (ou não) pela realização de uma biópsia.
  • Determinar a localização exata do tumor.
  • Estadiar a doença.
  • Planejar o tipo de tratamento a ser realizado, por exemplo, no caso da radioterapia.
  • Verificar se um tumor diminuiu de tamanho, permaneceu o mesmo ou cresceu após o tratamento. Isso pode dar ao médico uma ideia de quão bem (ou não) o tratamento está funcionando.
  • Detectar se o câncer voltou (recidiva) após o tratamento.

Os exames de imagem são apenas uma parte do processo de diagnóstico e tratamento do câncer. Um estudo abrangente para diagnóstico do câncer inclui também o levantamento do histórico clínico pessoal e familiar, exame físico, exames de laboratório e outros exames adicionais.

Muitos médicos solicitam radiografias ou outros exames de imagem antes do início do tratamento para manter o controle das alterações durante o mesmo. Estes são chamados de estudos de referência inicial, que são utilizados para comparações dos resultados do tratamento, bem como para o reestadiamento da doença.

Limitações da Imagem

Os exames de imagem podem detectar grandes grupos de células cancerosas, no entanto, nenhum exame pode mostrar apenas uma ou algumas células de câncer. Na realidade, são necessárias milhões de células para formar um tumor suficientemente grande para ser observado em um exame de imagem. Por esse motivo, os médicos recomendam, em alguns casos, realizar o tratamento, mesmo quando as células cancerosas não podem ser vistas nos exames de imagem.

 

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Exames de imagem para diagnóstico do câncer

Os exames de imagem são muito importantes, pois ajudam o médico a fazer o diagnóstico preciso da doença, mostram se o câncer se disseminou, podem ser úteis em tratamentos específicos e também determinar como está a resposta do tratamento.

Para você entender melhor em que consiste cada tipo de exame de imagem, descrevemos abaixo os principais exames realizados para o diagnóstico e tratamento do câncer.

 


 

 

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