Abaixo relacionamos alguns conceitos gerais explicados em termos menos técnicos para uma melhor compreensão do que é realizado para o diagnóstico do câncer:

  • Tamanho e forma das células. O tamanho e forma das células cancerígenas são frequentemente anormais, podendo ser menores ou maiores do que as células normais. As células normais geralmente têm um formato que as ajuda a realizar sua função. As células cancerígenas ao contrário das células normais que tendem a ter o mesmo tamanho e forma, as células cancerígenas geralmente variam em seus tamanhos e formas.
  • Tamanho e forma do núcleo da célula. O núcleo contém o DNA da célula. O tamanho e a forma do núcleo de uma célula cancerígena são muitas vezes anormais. Normalmente, o núcleo de uma célula cancerígena é maior e mais escuro que o de uma célula normal e seu tamanho pode variar bastante. Outra característica do núcleo de uma célula cancerígena é que após ser tingido com determinados corantes, parece mais escura quando vista sob um microscópio. O núcleo de uma célula cancerígena é maior e mais escuro porque geralmente contém quantidade anormal de DNA.
  • Disposição das células. O arranjo das células normais reflete a função de cada tecido. Por exemplo, as células podem formar glândulas que produzem substâncias que são levadas para outras partes do tecido. O tecido glandular da mama, que produz leite durante a amamentação, é organizado em lóbulos e ductos que transportam o leite dos lóbulos para o mamilo. As células do estômago também formam glândulas, que produzem enzimas, ácido e muco para digerir o alimento e proteger o revestimento do estômago. Ao desenvolver câncer na mama, estômago e em muitos outros tecidos, as células cancerígenas formam glândulas anormais ou distorcidas. Outras vezes, elas formam aglomerados de células que não são glândulas. As células cancerígenas crescem (invadem) outros tecidos. As células normais se mantem no local ao qual pertencem. A capacidade de invasão das células cancerígenas reflete o fato de que o seu crescimento não está coordenado com as células normais vizinhas. Esta capacidade de invadir é como o câncer se dissemina para os tecidos próximos. E, ao contrário das células normais, as células cancerígenas podem metastizar para partes distantes do corpo através dos vasos sanguíneos e linfáticos. Isto ajuda os médicos a reconhecerem o câncer sob um microscópio, pois a presença de células em locais indevidos é um indício importante que possa se tratar de câncer.
  • Tipo de câncer. Existem vários tipos de câncer, que podem ainda serem classificados em centenas ou mesmo milhares de subtipos, com base em como aparecem sob o microscópio. Os cânceres são nomeados de acordo com o tipo de células e tecidos normais com as que mais se parecem. Por exemplo, os cânceres que se assemelham a tecidos glandulares são denominados adenocarcinomas. Outros tipos de câncer que se assemelham a certas células do sistema imunológico são chamados linfomas, e aqueles que se parecem com osso ou tecido adiposo, são osteossarcoma e lipossarcoma, respectivamente.
  • Classificação do câncer. Embora possa se identificar o tipo de célula ou tecido com o qual um câncer se parece, os médicos também observam como essas células se assemelham às células ou tecidos normais. Este é o grau do câncer. Cânceres que se parecem mais com tecidos normais são chamados de baixo grau,  e aqueles que não se parece com os tecidos normais são de alto grau. Um câncer de alto grau tende a crescer e se disseminar mais rapidamente do que um câncer de baixo grau. Pacientes com câncer de alto grau tendem a ter um pior prognóstico.

Exames em amostras de biópsia e citologia para diagnóstico do câncer

O tipo e grau de um câncer é geralmente evidenciado quando as células são vistas ao microscópio após o processamento da amostra, mas isto nem sempre é o caso. Às vezes, o patologista pode precisar usar outros procedimentos para fazer o diagnóstico.

 

 

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Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 30/07/2015, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

Fonte:  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/9010/1/